quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Detalhes

Entre “alguns” documentos publicados pela Fundação, falta uma série de informações obrigatórias que a Fundação está deixando de cumprir.

1)      - Demonstração Atuarial 2012:
Tanto no Plano I e II(pag.20)como no Plano III (pag.25) o atuário informa que a Fundação não vem cumprindo e, prevendo um eminente esgotamento dos Fundos administrativos, pelo não cumprimento das determinações dos ofícios 059 e 112/ERRS/PREVIC, respondidospela Fundação, devido ao comportamento crescente das despesas administrativas, não atendendo ao acordado  com da Fiscalização.

PERGUNTAS (sic):
1)      Qual o motivo para esgotamento dos Fundos Administrativos alertado pelo Atuário, inclusive, o porque do não cumprimento do acordado com a Fiscalização da Previc :
·          Informar valores com despesas administrativas de 2009 a 2012, por plano e por tipo de despesa, inclusive do Plano Saúde.
·         Relatório das AGOs da Participação da Fundação na Ponta do Felix
·         PERGUNTA: Em 30.04.2012 o Sr. Hélio Pizzatto foi eleito vice-presidente do conselho, suplente Silvio Matucheski, por dois anos. Como o Sr. Pizzatto não é mais diretor da Fundação, quais foram as providencias tomada. O Conselho é remunerado e a previsão para o ano e de R$ 1.798 mil.
·          
1)      – RELATÓRIO DO PLANO DE SAUDE
Até agora não foi publicado o relatório de 2012. (não informado aos participantes e nem consta no Site da Fundação). Somente hoje vi que foi publicado, complemento às perguntas:
Em 2011 o acréscimo da contribuição dos participantes foi de 38,64% com uma inflação de 5,9%. Os custos também cresceram mais do que 20%. Apesar de não haver um crescimento no quadro da Copel, o número de empregados para atender este plano aumentou de 106 em 2009 para 133 em 2011 e 2012 para 145, portanto, mais de 40%. Este deve ter sido um dos motivos de acréscimo na mensalidade dos participantes. Em Dezembro de 2011 adquiriram um imóvel, no valor de R$ 650 mil, de natureza residencial/comercial, com recursos do Plano, para propiciar atendimento diferenciado aos seus participantes. Não encontrei nenhuma comunicação aos participantes da localização deste imóvel e deste atendimento diferenciado. As reservas do Fundo, em 30.12.2012, eram superiores a R$ 147 milhões, alimentando alguns bancos. Qual o valor obrigatório que a Fundação tem que manter como reserva?, não o calculo do atuário e sim o determinado pelo órgão que fiscaliza a Fundação.  O recurso deste fundo vem da contribuição dos participantes que devem ser informados do uso fora das condições previstas no Plano. Porque demoraram para publicar o relatório de 2012? Deve existir algum motivo, são obrigados a divulgar sujeito a penalidades por parte da fiscalização.




Gente, como algumas pessoas estão me perguntando sobre as razões da nossa quota do plano III apresentar variação negativa em 2013, anexo mensagem enviada pela Fundação em resposta ao tema.
Realmente, o assunto deve ter o interesse de todos, visto que impacta diretamente no valor do benefício que iremos receber como aposentados.
Evidentemente que as decisões de investimento da Fundação Copel, devem levar em consideração os aspectos de longo prazo. Porém como essas decisões impactam também no médio e curto prazos, o/as participantes que estão em fase de se aposentar, não há como deixar de pensar também nesses efeitos.
Por isso se torna importante avaliar ações como segregação dos fundos em BENEFÍCIOS JÁ CONCEDIDOS (quem já está aposentado) e BENEFÍCIOS A CONCEDER (quem ainda está na ativa).
Avaliação de Criação de perfis de investimento (BENEFÍCIOS A CONCEDER), para que possamos ter políticas de investimento distintas entre aposentados e ativos e dentre os ativos quem está começando no plano e quem já está há mais tempo ou até na fase final de capitalização de suas reservas. ( o planejamento estratégico da FC, inclusive contempla essas avaliações)
Vejam pelo material que até Renda Fixa teve variação negativa, isso era impensável ou até é para a maioria dos nossos participantes. Por isso são necessárias medidas até para evitar essas situações.
Por isso, cada vez mais precisamos acompanhar os assuntos relativos à nossa Fundação, pode ser através dos representantes eleitos, de pesquisas no site, de contatos telefônicos ou mensagens de e-mail. Também nas oportunidades que temos, quando a FC visita as áreas, é fundamental, além de tirar as dúvidas das nossas situações pessoais, discutir e buscar informações sobre os temas comuns que afinal de contas, impactarão nossas necessidades individuais de previdência ou saúde.

Como sempre ficamos à disposição para dirimir quaisquer dúvidas

Uma ótima semana

Carlos Felsky
Conselheiro Deliberativo

OBS:  O artigo 93 do nosso regulamento, trata da quota que nos referimos na mensagem

Art. 93 - Para cada participante, exceto assistido, será mantida uma conta garantidora de benefícios onde serão creditadas todas as contribuições efetuadas anteriormente ao início do benefício e em seu nome, convertidas pela quota do mês e registradas em rubricas separadas conforme a sua procedência.
§ 1º - O valor nominal da quota inicial será igual a 1 (uma) unidade monetária na data de implantação do Plano.
§ 2º - A apuração do valor da quota se dará mensalmente, com base na rentabilidade
efetivamente auferida pelos recursos garantidores dessas contas ao longo dos respectivos meses, líquida de todos os gastos necessários para obtenção dessa rentabilidade e para manutenção dessas contas.
INFORMAÇÃO DA FUNDAÇÃO SOBRE QUOTA NEGATIVA DO PLANO III:


 41.3883 6000 | R. Treze de Maio, 616 | São Francisco | 80510.030 | Curitiba | PR | www.fcopel.org.br 1



QUOTA NEGATIVA DO PLANO III
Como é sabido, a Fundação Copel administra seus recursos dentro dos limites impostos pela legislação e pelos parâmetros definidos pela Política de Investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo da Fundação. Resumidamente, estes normativos fixam os limites de alocação dos investimentos nos seguintes segmentos:
 Segmento
Limite Mínimo
Limite Máximo
Posição atual
Renda Fixa
56%
88%
77,5%
Renda Variável
10%
30%
18,7%
Empréstimos a Participantes
2%
5%
3,0%
Imóveis
0%
2%
0,8%
Investimentos Estruturados
0%
7%
0%


 A composição dos investimentos e o desempenho de cada segmento é o que determina a valorização da quota do Plano III. Percebe-se pela tabela acima que pela sua relevância, os investimentos em renda fixa e renda variável respondem por mais de 96% da carteira.
O quadro abaixo resume evolução destes dois segmentos de alocação, nos primeiros cinco meses de 2013, em comparação com seus respectivos índices de referência de mercado.
                        Jan               fev                  mar                       abr                    mai             acum
 Segmento de Renda Fixa
Plano III
0,83%
-0,39%
-0,94%
1,25%
-2,12%
-1,40%
Índice de referência
0,56%
-0,20%
-0,68%
1,10%
-1,99%
-1,22%
Segmento de Renda Variável
Plano III
0,56%
-0,77%
-0,13%
1,07%
-0,77%
-0,06%
Índice de referência
-1,95%
-3,91%
-1,87%
-0,78%
-4,30%
-12,22%
Quota do Plano III
0,79%
-0,40%
-0,70%
1,21%
-1,75%
-0,88%


 No quadro acima fica evidenciado o desempenho da gestão da Fundação em comparação com os índices de mercado, onde se observa que na renda fixa a rentabilidade da Fundação ficou muito próxima ao índice de referência (20% do CDI + 80% do IMA-B).
Pode parecer estranho verificar que em três dos cinco primeiros meses do ano a rentabilidade do segmento de renda fixa foi negativa. A explicação para este fato está na forma de valorização dos títulos da carteira. Por força da chamada “marcação a mercado”, os títulos devem refletir o valor de mercado, isto é, o preço ao que são negociados no dia a dia, e este preço é inversamente proporcional à taxa de juros, desta maneira, quando ocorre uma elevação da taxa básica de juros, os títulos sofrem uma desvalorização. Nas duas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária – COPOM, houve decisão de elevar a taxa SELIC a fim de conter a inflação.
Por seu turno, no segmento de renda variável, a carteira da Fundação, ainda que com um retorno negativo de 0,06% no acumulado do ano, superou largamente ao Índice Bovespa que no período caiu mais de 12%. O resultado consolidado do Plano III no acumulado do ano está em -0,88%, sendo reflexo da conjuntura econômica desfavorável.
Mesmo com uma gestão reconhecidamente prudente, os investimentos da Fundação também estão expostos aos humores do mercado, mas esta postura conservadora faz com que este impacto seja bastante atenuado. Momentos de instabilidade como o que atualmente assola o mercado já foram vivenciados pela Fundação, mas passado o vendaval, sempre se retorna à trajetória de boa rentabilidade, como demonstrado no gráfico a seguir:
Como gestores da poupança previdenciária dos participantes, cuja característica é o longo prazo de maturação dos investimentos, a Fundação pauta sua atuação na prudência e, é justamente nos momentos de crise que se faz necessário maior dose de cautela. Sabe-se que a perda de valor dos títulos, seja de renda fixa, seja de renda variável, é passageira. Por isso, a Fundação mantém os títulos da carteira por ter convicção que vendê-los neste momento significa realizar prejuízo, o que futuramente terá um impacto nefasto na poupança previdenciária dos participantes.
Curitiba, 25 de junho de 2013.
Departamento de Gestão de Investimentos



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